Nothing Phone (3): o novo telemóvel topo de gama com um painel traseiro interativo

Nem todos os dias surge um telemóvel capaz de quebrar padrões no segmento “Premium”. O Nothing Phone 3 já está aqui e chega disposto a competir, ombro a ombro, com os grandes referentes do segmento topo de gama Android em 2025, com o seu inconfundível design transparente e um ecrã traseiro que o fará adorá-lo. A marca britânica deu um salto importante, não só em especificações técnicas, mas também em design e em funcionalidades distintas, como a sua parte traseira interativa. A Nothing tinha conquistado fama de marca arrojada com o Phone 1 e 2, graças ao seu design distintivo, à interface Glyph e a uma comunidade de seguidores fiéis. Com o Phone 3, a empresa entra no ringue dos verdadeiros flagships, melhora processador, câmaras, ecrã, bateria e acrescenta uma parte de trás interativa completamente renovada chamada Glyph Matrix.

De seguida, apresenta-se tudo, com os dados técnicos mais relevantes, vantagens, pontos fracos e uma conclusão clara do ponto de vista de especialista.

Especificações técnicas chave

Eis um resumo do que oferece o Nothing Phone 3:

Características do Nothing Phone 3	Detalhes
Design	Dimensões: 160,6 x 75,59 x 8,99 mm. Material da parte traseira: Gorilla Glass Victus. Certificação: IP68 (resistência à água e ao pó).
Interface	Glyph Interface: Interface interativa com 489 micro-LEDs que permitem notificações personalizadas, animações, relógio, temporizador, indicadores de bateria e funcionalidades divertidas (Glyph Toys).
Assistente IA e Funcionalidades	Essential Space: Funcionalidade adicional que melhora a experiência do utilizador.
Ecrã	AMOLED de 6,67”. Resolução: FullHD+ (2800 x 1260 píxeis), suporte HDR10+. Densidade: 460 ppi. Taxa de atualização: 120 Hz. Brilho: 1 600 nits (máximo). Proteção: Gorilla Glass 7i.
Câmaras	Principal: 50 MP, f/1.68, OIS, EIS, PDAF. Periscópica: 50 MP, f/2.68, OIS, EIS, PDAF, zoom ótico x3. Grande Angular: 50 MP, f/2.2, EIS, 114º FOV. Vídeo: Gravação em 4K UltraXDR a 60 FPS. Frontal: 50 MP, f/2.2, EIS, 81,2º FOV.
Processador	Snapdragon 8s Gen 4 de 4 nm. GPU: Adreno 825.
RAM	12 GB ou 16 GB LPDDR5x.
Armazenamento	256 GB ou 512 GB UFS 4.0.
Bateria	5 150 mAh. Carga Rápida: 65 W. Carga sem fios: 15 W. Carga inversa: Com cabo 7,5 W, sem fios 5 W.
Sistema Operativo	Android 15 com Nothing OS 3.5. Atualizações: 5 anos de atualizações de Android, 7 anos de patches de segurança.
Conetividade	Dual nanoSIM + eSIM. 5G NSA/SA. Bluetooth: 6.0. NFC. GPS com múltiplos sistemas de navegação. Wi-Fi: 7. USB: Tipo C.
Extras	Leitor de impressões digitais: no ecrã.
	Ver Nothing Phone (3)

 

O que o faz destacar-se? Principais vantagens

Glyph Matrix: o ecrã traseiro que faz a diferença

O grande protagonista é a sua interface de micro-LED Glyph Matrix localizada na parte traseira.

Não é apenas um capricho estético:

• Mostra notificações personalizadas por aplicação.
• Funciona como contagem decrescente para fotos e vídeos.
• Integra uma barra de volume visual.
• Inclui animações dinâmicas que combinam funcionalidade com entretenimento.

Câmaras de alta resolução

Ter três sensores traseiros (principal, ultra-angular, periscópico) e a frontal de 50 MP confere versatilidade para fotografia de paisagens, retratos, zoom à distância e gravação de vídeos profissionais.

Ecrã de altíssimo nível

Brilho máximo até 4 500 nits permite boa leitura mesmo em dias extremamente soalheiros. Taxa de atualização elevada, painel AMOLED fluido.

Carga rápida decente

Embora 65 W não seja o mais rápido do mercado (alguns rivais oferecem 80 W ou mais), é uma melhoria substancial face a gerações anteriores da Nothing; além disso, a tecnologia de bateria de silício-carbono promete melhor eficiência e durabilidade.

Atualizações de software garantidas

5 anos de atualizações de sistema + 7 anos de patches de segurança, o que oferece tranquilidade a longo prazo. Em Portugal, isto acrescenta muito valor ao dispositivo.

Aspectos a ter em conta

• Preço elevado, posiciona-o em concorrência direta com os gigantes do mercado (Samsung Galaxy S25, iPhone 16, etc.). Deve avaliar-se se os extras justificam pagar esse “plus”.
• Carga sem fios lenta, 15 W não é dos mais rápidos; quem a utiliza com frequência poderá notar a diferença.
• Potência não extrema, o Snapdragon 8s Gen 4 é muito potente, mas não atinge o topo absoluto do mercado em termos de GPU/rendimento. Para jogos exigentes pode ficar atrás de concorrentes com chips “Elite” ou outros mais dedicados.

Veredito

Apesar destes pontos contra, o Nothing Phone 3 marca um ponto de viragem para a marca: deixa de ser “o telefone alternativo com luzes” para aspirar a ser um flagship completo com identidade própria na categoria premium, mas com extras que o fazem destacar-se se valorizar estética, fotografia, personalidade no design e bom suporte de software.

O veredito é que vale a pena se desejar um terminal que não só ofereça bom desempenho, mas também seja diferente, moderno, com parte detrás interativa e suporte prolongado. O Nothing Phone 3 não é apenas um smartphone bonito; é um topo de gama sólido, potente e distinto; é “a sua melhor aposta”.

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